O “castigo” aplicado ao
ex-ministro Geddel Vieira Lima após ofender um agente penitenciário na Papuda,
onde está preso desde o mês de setembro, é “uma coisa medieval”, de acordo com
o site de notícias jurídicas Migalhas. Segundo a publicação, o espaço destinado
ao “castigo” é uma cela de dois por dois, com cama de alvenaria sem colchão,
sem luz, onde o preso fica no mínimo 7 dias – Geddel ficará 10 dias no espaço,
conforme registros da imprensa. “A comida é colocada diariamente, mas não
recolhida, de modo que o preso, que não consegue ver a luz do dia, tem que
sobreviver num lugar fétido. Uma verdadeira masmorra. Não há chuveiro,
existindo uma minúscula pia (que é onde ele bebe água) e o boi (um buraco no
chão para fazer as necessidades)”, afirma o site, que reúne publicações de
advogados de diversas partes do Brasil. “Se os órgãos internacionais de
direitos humanos soubessem do que se trata, o Brasil receberia dura reprimenda.
Certamente os ministros do Supremo Tribunal Federal, ciosos, não sabem disso”,
assegura o site.