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Anderson, vocalista do Molejo, está internado com embolia pulmonar


O cantor Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode Molejo, foi internado no último domingo (10), no Rio de Janeiro, após ser diagnosticado com pneumonia. Nesta segunda-feira (11), o artista refez alguns exames e os médicos entenderam que ele tem um quadro de embolia pulmonar.

“A assessoria do grupo Molejo vem atualizar o quadro clínico do cantor Anderson Leonardo que outrora foi diagnosticado com pneumonia, porém, após uma revisão médica e novos exames mais específicos, foi constatado uma embolia pulmonar com o quadro estável. Mais uma vez contamos com as orações e apoio dos amigos, fãs e contratantes”, diz a nota oficial publicada no perfil oficial do grupo.

No comunicado anterior, que informava sobre a internação, a assessoria afirmou que a agenda de shows do Molejo foi mantida e terá a presença dos outros cinco integrantes.

Anderson foi diagnosticado com câncer em outubro de 2022 e, desde então, trata a doença.

O que é embolia pulmonar

De acordo com o Ministério da Saúde, a embolia pulmonar, também conhecida como infarto pulmonar e tromboembolismo pulmonar (TEP), acontece quando um coágulo entope um vaso sanguíneo do pulmão, impedindo a passagem de sangue e causando a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa falta de ar.

Devido à dificuldade em respirar e às lesões no pulmão, a quantidade de oxigênio no sangue diminui e os órgãos de todo o corpo podem ser afetados, especialmente quando existem vários coágulos, ou o embolismo dura por muito tempo, causando infarto pulmonar.

São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrogênio, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.

Sintomas

Em quadros com embolia pulmonar, os indícios são tosse, dor torácica, escarro com sangue, palpitações, desmaio e até parada cardiorrespiratória nos casos mais graves.

O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Fabio Rossi, acrescenta que é fundamental que os casos suspeitos sejam imediatamente investigados e, se confirmados, que seja prescrito o uso de anticoagulantes.

Segundo o médico, sem o diagnóstico e tratamento corretos e imediatos, o problema pode levar a complicações graves, sendo a parada cardíaca e, consequentemente, o óbito o quadro mais crítico, que acontece em 19,6% dos casos de embolia pulmonar maciça.

“É uma doença com gravidade elevada porque pode progredir e levar à insuficiência respiratória e à parada cardíaca. Necessita de atendimento de urgência, e o tratamento depende da dimensão do coágulo e do seu posicionamento. São utilizados anticoagulantes e agentes que destroem o trombo, trombolíticos, sempre sob indicação e supervisão médica”, disse o pneumologista.

Fonte: CNN Brasil

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