“A licença-prêmio é um direito previsto para os servidores públicos efetivos, que, ao completarem cinco anos de exercício, o denominado quinquênio, fazem jus a três meses de licença remunerada e a título de prêmio por assiduidade”, explicou a superintendente de Recursos Humanos da SEC, Rosário Muricy. Segundo ela, na licença por fruição, o servidor fica ausente do seu exercício por três meses e aqueles que optarem pela conversão da licença em pecúnia permanecerão na função e receberão financeiramente por esse direito, sendo que o período não poderá ser superior a três meses por semestre.
A folha de pagamento da SEC terá um incremento de R$ 29,3 milhões para o embolso, dividido em três parcelas, referentes aos meses de licença-prêmio convertidos. No entanto, não poderá recair durante o período de férias regulamentares, nem durante o recesso escolar previsto no calendário anual da unidade em que o docente esteja lotado.
“O valor da conversão em pecúnia tem por base a remuneração paga ao professor no mês imediatamente anterior ao reconhecimento do benefício, sendo que serão excluídas as parcelas indenizatórias, auxílios, salário-família e vantagem pessoal, além de acréscimo constitucional e abono de férias, bem como gratificação natalina e outras de natureza correlata”, completa Rosário Muricy.
Cronograma - O cronograma da concessão, cujo requerimento se deu entre 31 de agosto e 8 de setembro deste ano, obedeceu ainda mais duas etapas: de 18/09/2023 a 21/09/2023 foi o prazo concedido para interposição de recurso, cujos processos referentes aos recursos foram protocolados exclusivamente pelo Sistema Integrado de Informações Gerenciais (SIIG); e, nesta quinta-feira (28), está sendo divulgado o resultado da análise dos recursos e a lista final. Já a partir de sexta-feira (29), tem início o prazo da concessão das 1.000 licenças convertidas em pecúnia.
