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Tenor baiano celebra ano de muito sucesso

O tenor soteropolitano Carlos Eduardo Santos encerra o ano de 2023 com todos os motivos para comemorar. Sobe ao palco do Theatro Municipal de São Paulo nesta segunda-feira (18), às 20h, para cantar no Recital dos Vencedores do 2º Concurso Joaquina Lapinha para cantores pretos, pardos e indígenas; no dia 21, quinta-feira, participa da apresentação do Neojibá na Igreja Batista Sião, no Campo Grande, às 19h, ao lado da soprano Irma Ferreira.

Ambos soltam a voz na Sinfonia nº 9 em ré menor, de Ludwig van Beethoven com coros e orquestra; na sexta-feira, dia 22, ele é solista no concerto “Melodias Inesquecíveis”, com a Orquestra de Câmara de Salvador, sob a regência do maestro Angelo Rafael Fonseca, no Largo do Cruzeiro de São Francisco, Pelourinho; e no dia 28, no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, às 19h, participa do recital de música sacra “Benedictus”.

Para 2024 Carlos Eduardo Santos já tem marcadas na agenda a sua participação em março, na montagem de “Madama Butterfly”, de Puccini do Theatro Municipal de São Paulo. Em abril ele entra em cena em Salvador na montagem da ópera “Jelin”, de Aldo Brizzi, com o Núcleo de Ópera da Bahia. 2023 ainda foi marcado, entre outras conquistas, pelo seu debut no Theatro Municipal de São Paulo na montagem da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, no papel de Ruy Bento e pela interpretação de Exú na montagem da “Ópera dos Terreiros”, de Aldo Brizzi e Jorge Portugal, no Espaço Cultural Barroquinha, dentro do evento internacional Ópera em Pauta.

Quem é ele - Tenor lirico-leggero, Carlos Eduardo atua como coralista e solista profissional há 17 anos. Várias vezes premiado nacionalmente, participou de vários concertos com o Madrigal e a Orquestra Sinfônica da UFBA e com a Orquestra de Câmara de Salvador (OCSAL). No diálogo do gênero lírico com o popular, já se apresentou com Gilberto Gil, Daniela Mercury, Virgínia Rodrigues, Edson Cordeiro e Cortejo Afro.

É membro do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) e se apresentou em consagrados palcos europeus como Barbican Centre, Finlândia Talo e Grand Auditorium, da Radio France. Atuou também em importantes palcos brasileiros como o Theatro Municipal de São Paulo, Theatro da Paz, Teatro Amazonas e Teatro Castro Alves. Como concertista, foi solista do Requiem de Mozart, dos oratórios de Páscoa, Ascensão e Natal, de Bach, da Sinfonia n. 9, de Beethoven, dentre outros.

Atuou nas óperas Il Guarany (Ruy Bento), Die Zauberflöte (Tamino), Gianni Schicchi (Rinuccio), Der Fledermaus (Alfred), Treemonisha (Andy), Ópera dos Terreiros (Exú), Lídia de Oxum (Romão), Amor Azul (Espírito da Floresta) e Jelin (Maicon). Em 2021, lançou o EP Afrolirismos. É instrutor de canto do Coro Juvenil do NEOJIBA e também se dedica à preparação vocal de atores.

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