Mas mesmo diante desse desequilíbrio, o Bahia tem duas derrotas e um empate na fase de classificação, divide a liderança com Vitória e Barcelona, esse é o baiano, da cidade de Ilhéus, homônimo do poderoso clube da Espanha, todos com 16 pontos ganhos, apenas dois a mais que a Juazeirense, que formam o G-4, os times que avançam para a fase semifinal do Estadual da FBF. É que existem fatores importantes que “quebram” esse desequilíbrio técnico, como escolhas erradas nas mudanças do time, preservação de titulares, falhas individuais e erros no comando.
“Não tem campo, é praticamente uma grande luta. Não é jogo técnico, esse campo – do Estádio Adauto Moraes, na cidade de Juazeiro - não oferece as mínimas condições de jogo. Enquanto a gente jogar em um campo com esse cuidado, fica difícil fazer análise sobre as partidas. Para mim o destaque foi a competitividade”, resumiu o técnico Rogério Ceni, na análise do triunfo, de virada, por 2 a 1, na última partida contra a Juazeirense, domingo passado, pela 8ª rodada da fase de classif icação do Baiano.
Com vaga carimbada por antecipação nas semifinais, o Bahia só volta a jogar pelo Baiano no domingo, dia 3, contra o Jacuipense, na Arena Fonte Nova, apenas para manter a liderança da fase de classificação, e a vantagem de fazer o jogo de volta em casa, em Salvador. Antes disso, o Tricolor tem um jogo importante nesta quarta-feira, contra o CRB, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, no fechamento da 4ª rodada da Copa do Nordeste. O técnico Rogério não deve poupar seus principais jogadores contra o adversário alagoano, porque seu time está em 2º lugar no Grupo B, com seis po ntos, atrás do Fortaleza, com sete, e o triunfo lhe garante a liderança.
