“Eu fiquei muito contente com os resultados da pesquisa. Geraldo Júnior, pré-candidato, cresceu seis pontos percentuais. Isso é o que significa para a gente. E olha que nós não entramos na pré-campanha ainda. O pré-candidato tem dialogado, tem feito agendas no sentido de construir o diálogo com os partidos políticos”, disse o petista, ao chegar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para apresentar o Projeto de Lei que visa instituir o programa Bahia pela Paz.
“Ao mesmo tempo, a sociedade o reconhece como o candidato de Jerônimo, como o candidato de Lula, como o candidato que deverá trazer ações para melhorar a vida de quem mora em Salvador”, acrescentou o petista. O mesmo levantamento, vale sinalizar, apontou que a aprovação do atual presidente da República caiu de R$ 57% para 50% na capital.
Jerônimo também minimizou o fato de 53% dos soteropolitanos rejeitarem a sua gestão. Segundo ele, "a pesquisa é feita em momentos ou em lugares que precisam ser, naturalmente, bem estudados". "Eu vou fazer isso, não rejeito pesquisa. Respeito as pesquisas. Eu pedi para que a minha equipe pudesse ver o que está acontecendo. Onde quer que seja, na Bahia inteira, porque a pesquisa revelou uma queda da aceitação do presidente Lula. Lula está analisando o que vai acontecer para que a gente possa melhorar”, emendou.
“A minha análise é a seguinte: se os dados aparecem da minha avaliação, a minha avaliação significa que o Estado não está bom naquela comunidade, e eu preciso atuar. É com escola? Eu vou lá fazer escola, como estamos entregando. É saúde? Eu tenho que cuidar. É segurança pública? Se esse é um sinal para que eu possa aperfeiçoar meu governo, eu receberei com muita tranquilidade. Aconteceu alguma coisa que a pesquisa não traduz no real”, continuou Jerônimo.
Boicote - A bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, em mais uma manifestação contra o governo de Jerônimo Rodrigues, optou por não comparecer ao ato público ocorrido ontem na Casa.
De acordo com fontes da Tribuna, os deputados estaduais participaram de uma sessão ordinária anteriormente e, de forma coordenada, decidiram se retirar do evento pouco antes da chegada do chefe do Palácio de Ondina.
Vale lembrar que essa mesma postura foi adotada durante a leitura da mensagem do governador baiano na reabertura dos trabalhos da Casa, em 1º de fevereiro. Na época, o líder do bloco, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), criticou a expectativa de que o chefe do Executivo repetisse promessas não cumpridas em 2023, como o pagamento das emendas impositivas.