Nos três primeiros meses de 2024, já foram R$ 550,8 milhões financiados para o segmento
O Banco do Nordeste (BNB) registrou aumento de 53% nos financiamentos para a pecuária baiana, no primeiro trimestre deste ano, no comparativo com mesmo período de 2023. O valor contratado com o segmento soma R$ 550,8 milhões, sendo a maior parte (R$ 358,6 milhões) destinada à bovinocultura de corte. O total de R$ 106,4 milhões foi destinado à bovinocultura de leite, e o restante para demais criações de animais.
O superintendente estadual do BNB na Bahia, Pedro Lima Neto, destacou a importância e o fortalecimento da pecuária baiana. "A agropecuária é um setor significativo da economia da Bahia e com grande participação no PIB do estado. O Banco tem expandido o apoio à atividade, não somente para o aumento dos rebanhos, mas também para incremento em tecnologia, inovação e em novas áreas de produção”, destaca Pedro.
Do volume financiado à pecuária no estado, a maior parte foi direcionada a agricultores familiares. Foram R$ 426,3 milhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). O gestor também destacou a participação de mulheres pecuaristas nesses financiamentos. Do total contratado via Pronaf na Bahia, mais de R$ 180 milhões foram realizados com linhas de crédito específicas para o público feminino, a exemplo do Pronaf Mulher.
A bovinocultura de leite é uma das atividades priorizadas pelo Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) em onze dos 27 territórios de identidade da Bahia. Somente em 2023, R$ 180,6 milhões foram contratados pelo Banco do Nordeste por meio dos planos de ação territorial da bovinocultura de leite.
Regiões
De acordo com o levantamento feito pela instituição, a agência do Banco do Nordeste em Guanambi foi responsável por mais de R$ 56 milhões destinados à pecuária, por meio de 4.492 operações no primeiro trimestre do ano. Os municípios que mais demandaram crédito no período analisado foram, respectivamente, Iuiú (R$ 14,3 milhões) na região de Guanambi, Correntina (R$ 12,9 milhões) e Barra (R$ 10,7 milhões), ambas no Oeste baiano.
Fonte: Tribuna da Bahia
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