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Estudo do ONS aponta que horário de verão pode gerar economia de R$ 1,8 bilhão por ano

Medida visa aliviar a pressão sobre usinas termelétricas em meio à crise hídrica no Brasil.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) Um levantamento realizado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na segunda-feira (23) revelou que a adoção do horário de verão no Brasil poderia resultar em uma economia de R$ 1,8 bilhão por ano. O estudo foi apresentado ao governo federal após a proposta de implementação do horário de verão ser cogitada pelo Planalto. O presidente Lula defende a medida como uma solução para a atual crise hídrica que o país enfrenta. Segundo o ONS, a implementação do horário de verão ajudaria a aliviar a carga nas usinas termelétricas do Brasil, especialmente durante os horários de maior consumo de energia. A análise aponta que haveria uma redução estimada de cerca de 2 gigawatts (GW) na ponta de carga, possibilitando a economia bilionária. “Tomando como base as receitas dos empreendimentos vencedores do leilão de reserva de capacidade realizado em 2021 e considerando uma redução estimada de cerca de 2 GW, estima-se uma economia anual, em termos de pagamento de receita fixa aos empreendimentos vencedores do leilão, de cerca de R$ 1,8 bilhão por ano”, informou o órgão. Com a adoção do horário de verão, os relógios seriam adiantados em uma hora a partir da meia-noite do dia de início, o que alteraria o horário de funcionamento da iluminação pública e privada em relação ao momento em que a maioria das pessoas retorna para casa após o trabalho.

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