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Diretor-geral da OMS é internado às pressas após G20

Nesta terça-feira (21/11), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, foi admitido no Hospital Samaritano Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele encontra-se no país para participar da Cúpula do G20 e precisou de atendimento médico nesta semana. Tedros buscou assistência médica nesta manhã após sofrer sintomas de labirintite e uma crise hipertensiva. Ele permanece em observação para garantir sua recuperação. O incidente ocorreu após um episódio anterior de pico de pressão alta durante um evento no Museu de Arte Moderna do Rio, na segunda-feira (18/11). Como está a saúde do Diretor-geral da OMS?
Tedros Adhanom e Lula/Foto: Ricardo Stuckert / PR/Creative Commons O diretor da OMS, Tedros Adhanom, apresentou sintomas que incluem labirintite, uma condição que afeta o ouvido interno e pode causar vertigens, desequilíbrio e náuseas. Além disso, ele sofreu uma crise hipertensiva, que é um aumento súbito e perigoso da pressão arterial. Durante o evento no MAM, uma equipe médica diplomática do G20 mediu e estabilizou sua pressão arterial, permitindo que Tedros fosse liberado temporariamente. Com novos sintomas surgindo na quinta-feira, a internação no Hospital Samaritano foi considerada necessária para acompanhamento médico mais aprofundado. Qual o incidente de segurança no Rio durante o G20? Nos dias de evento, o Rio de Janeiro também foi palco de um incidente de segurança envolvendo a comitiva de Timor Leste. No domingo, 17, duas mulheres da delegação foram assaltadas na região central da cidade, na Lapa. A segurança local foi acionada para auxiliar as vítimas. O incidente incluiu o roubo de um cordão de ouro de uma das mulheres. Os responsáveis pelo crime fugiram em uma bicicleta. A situação gerou preocupações sobre a segurança durante o G20, levando a ativista Licypriya Kangujam, filha de uma das vítimas, a expressar seu descontentamento nas redes sociais. Como a segurança foi questionada pelas delegações? Licypriya Kangujam destacou em suas publicações a percepção de inadequação na segurança oferecida às delegações. Ela chamou a atenção de autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Na internet, ela criticou a resposta do governo em relação ao pedido de segurança da comitiva. A alegação de que o plano de segurança do G20 no Rio de Janeiro seria suficiente foi posta em dúvida após o roubo, levando Licypriya a questionar publicamente as medidas de segurança implementadas. O incidente trouxe à tona uma discussão sobre a eficácia da operação de segurança em grandes eventos internacionais no Brasil. O episódio envolvendo Tedros Adhanom e a comitiva de Timor Leste durante o G20 no Brasil ressaltou a importância de adequadas medidas de segurança e prontidão médica para acolher eventos internacionais significativos. Esses incidentes podem impactar a visão global sobre a capacidade do Brasil de garantir segurança e infraestrutura para suas futuras participações em eventos mundiais, como a COP. As autoridades brasileiras precisarão revisar e, possivelmente, reforçar as medidas de proteção para tranquilizar delegações e líderes internacionais em eventos futuros. Por Terra Brasil

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