Fique atento: veja os sinais de alerta que podem indicar problemas no fígado
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O fígado, reconhecido como o maior órgão interno no corpo humano, desempenha funções cruciais que são vitais para o bom funcionamento do organismo. Entre essas funções, destacam-se o metabolismo de nutrientes, a desintoxicação do sangue e a produção de proteínas essenciais. Quando a saúde deste órgão é comprometida, sinais sutis podem se manifestar, indicando possíveis problemas hepáticos que demandam atenção médica imediata.
Reconhecer precocemente esses sintomas é determinante para o sucesso no tratamento de disfunções hepáticas. Assim, compreender e observar os sinais indicativos de problemas no fígado pode prevenir complicações mais graves e melhorar a eficácia das intervenções terapêuticas.
Quais são os principais sintomas de problemas no fígado?
Coloração amarelada na pele e nos olhos.
Causada pelo acúmulo de bilirrubina.
Indica condições como hepatite, cirrose ou obstruções nos ductos biliares.
Dor abdominal:
Localizada no quadrante superior direito do abdômen.
Pode variar em intensidade.
Frequentemente descrita como pressão ou desconforto.
Indicativa de inflamações ou tumores no fígado.
Fadiga
Cansaço e fadiga / Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy
Outro sintoma que frequentemente acompanha problemas hepáticos é a fadiga persistente e inexplicável. O fígado desempenha um papel fundamental no metabolismo energético, e disfunções nesse órgão podem resultar em cansaço extremo, mesmo após períodos de descanso adequado.
Perda de apetite e consequente perda de peso também são sinais de alerta. Essas mudanças refletem alterações no metabolismo e na digestão, comum em doenças que afetam o fígado. Além disso, a dificuldade na coagulação sanguínea pode levar a hematomas e sangramentos fáceis, decorrentes de problemas hepáticos.
Sintomas adicionais, como urina escura, náuseas frequentes, e fezes de coloração esbranquiçada podem indicar condições sérias do fígado, requerendo avaliação médica imediata, conforme informações do Ministério da Saúde.
Quais fatores de risco estão associados às doenças hepáticas?
Consumo de álcool: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores de risco para doenças hepáticas, como a cirrose.
Alimentação: Dietas ricas em gorduras saturadas e açúcares simples, além do consumo excessivo de alimentos processados, estão associadas ao desenvolvimento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) e outras doenças do fígado.
Toxinas: A exposição a toxinas, como produtos químicos presentes em alguns ambientes de trabalho e poluentes ambientais, pode danificar o fígado.
Medicamentos: O uso abusivo de medicamentos, especialmente o paracetamol em altas doses e por longos períodos, pode causar danos ao fígado.
Suplementos herbais: Alguns suplementos herbais podem interagir com medicamentos ou causar danos diretos ao fígado, especialmente quando utilizados em altas doses ou por longos períodos.
Medidas preventivas:
Hábitos saudáveis: A adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas e uma alimentação equilibrada, é fundamental para prevenir doenças hepáticas.
Alimentação equilibrada: Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, associada à redução do consumo de alimentos processados e bebidas alcoólicas, contribui para a saúde do fígado.
Atividade física: A prática regular de exercícios físicos auxilia no controle do peso, melhora a sensibilidade à insulina e reduz o risco de desenvolver doenças hepáticas relacionadas à obesidade.
Benefícios da prevenção:
Saúde do fígado: A prevenção de doenças hepáticas garante o funcionamento adequado do fígado, órgão essencial para diversas funções do organismo.
Qualidade de vida: A adoção de hábitos saudáveis promove o bem-estar geral e aumenta a qualidade de vida.
Como manter a saúde do fígado em dia?
Manter um fígado saudável requer atenção a diversos aspectos do estilo de vida. Evitar a ingestão excessiva de álcool e optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e proteínas magras são fundamentais para a saúde hepática. Além disso, a prática regular de exercícios físicos contribui para o controle do peso corporal e diminui o acúmulo de gordura no fígado.
Realizar check-ups médicos periódicos também é aconselhável para a detecção precoce de qualquer anormalidade e para o monitoramento dos níveis de colesterol e glicose no sangue. Esses cuidados são parte integrante da manutenção da saúde do fígado e, consequentemente, da saúde geral.
Por Terra Brasil